De uma forma geral, a trilha sonora é tida como o apanhado de diversos elementos sonoros, incluindo aí, os efeitos sonoros, as vinhetas de abertura, a musica de fundo enfim…
Quando se trata da música tema, os grandes estúdios, costumam chamá-la de Trilha Musical, que em inglês recebe o nome de “Original Score” ou, mais coloquialmente, “Original Soundtrack”.
Escute o artigo na íntegra em formato podcast com trilha sonora e sonoplastia
Eu já mencionei a você, que essas linhas entre uma categoria e outra não são 100% claras. Elas são muito tênues e quase transparentes.
Então, para facilitar aqui o nosso entendimento eu vou me referir à Trilha Sonora como a Trilha Musical, que inclui a música tema e a música de fundo, conhecida também como BG, Background.
Assim como os demais elementos sonoros de uma narrativa, a Trilha Sonora também obedece ao fluxo narrativo.
No caso de Crônicas ou Contos Sonoros, a música deve estar em harmonia com o timbre e o ritmo da voz do narrador.
Se a narração é rápida demais, a música deve acompanhar a cadência do texto narrado. Isso evita conflitos entre a narração e a trilha sonora.
Outra coisa a ser evitada é escolher ou compor músicas para trilha sonora com muita melodia ou melodias marcantes. As linhas melódicas tendem a brigar com a voz.
Portanto, evite Trilha Sonoras muito melódicas para o fundo musical. A não ser, é claro, quando certa melodia funciona como música tema do personagem.
Um caso muito expressivo é o conto sonoro, O Pedro e o Lobo de Serguei Prokofiev, onde cada personagem é apresentado com a melodia de um instrumento diferente.
Aliás, Pedro e o Lobo é, de fato, uma super referencia para quem quer produzir e criar Contos Sonoros.
Vou deixar aqui a versão narrada por Sean Connery e conduzida pelo Maestro Antal Dorati e a Royal Philarmonic Orchestra.
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